Desafio a Engenheiros e Projetistas: TURBINA POR GRAVIDADE

Hoje, estamos cedendo espaço na Fábrica do Projeto ao nosso colega Murilo Luciano Filho. A algum tempo ele nos apresentou um projeto muito curioso e interessante. Estamos publicando seu projeto aqui para que você, que não possui medo de quebrar paradigmas, ajude a questionar, comentar, esclarecer! Acompanhe na íntegra seu projeto, suas considerações e o desafio que nosso colega oferece a Você! (PARTICIPE: UTILIZE O COMENTÁRIO DO POST (Fim da Página) PARA EXPRESSAR SUA OPINIÃO E SEU PONTO DE VISTA)

Por Murilo Luciano Filho

Pessoal, ninguém gosta de ser desafiado, mas todos gostam de vencer um, certo?

E aqui está um dos bons e bem aproveitáveis desafios da mecânica fina! Um problema atual do século XXI, mas que poderia ter 600 anos, ou bem mais!

Você é o convidado a resolver um belo caso e ser extremamente útil... não se trata de nenhum truque, ou quebra-cabeças barato!

Você é convidado a colaborar e usar seu talento... e com uma única condição: sem histeria, sem axiomas e totalmente sem hipóteses teóricas...

Venha com tudo, mas venha com uma descritiva racional e pragmática... com sua opinião técnica pessoal independente! Você é muito bom numa simulação e modelagem? Quer montar uma tese? Seja bem-vindo!

Sabemos há tempos que este tipo de coisa, pelas leis físicas, não funciona. Mas até agora ninguém conseguiu explicar porque uma ‘turbina por gravidade’ conforme agora exposto e concebido, não é possível! Lembre-se de que a gravidade é uma coisa e que aqui se trata de um jogo de variação espacial... a variação de massa é conseqüência!

Outro nome é ‘Fracionamento e Reposição Constante de Massa’, ou FRCM, ou ‘avalanchedrive’. Nomes pretensiosos? Seja convidado a construir, ou a destruir, mas com a sua inteligência!

A sua compreensão do conceito é muito importante, portanto tente seguir a seqüência da matéria apresentada! Se Você não entender ao raciocínio, não conseguirá julgar por si mesmo.Qualquer duvida poderá ser discutida e esclarecida! O autor, o seu desafiante, dispõe de muitos, muitos, argumentos! Mas Você com certeza encontrará alguns outros!

A roda inferior - caso Você tenha alguma duvida relacionada a momentos e cargas – deverá ser considerada com 22 pontos de atraque, desde que as outras proporções gerais sejam mantidas.

As variantes de layout são infinitas, mas a aparência destes desenhos é principalmente esquemática e facilitadora do entendimento. Repare bem como a ‘velocidade de reposição’ surge proporcional e naturalmente pelo contorno, ou perímetro, da roda inferior.

Tudo que esta’ sendo mostrado é sério, limpo, sem pegadinhas e oficialmente de completo domínio publico.

Nada será comparável à emoção que você sentirá quando sacar do que realmente se trata e da utilidade do seu trabalho!

Ah, sim! Outra coisa! O autor tem certeza de que a coisa não trava... ao contrario, ele tem certeza de que ela, sob efeito de ‘g’,dispara...dai a necessidade de um certo tipo de carga...

EXPLICAÇÃO DO MECANISMO

FRACIONAMENTO E REPOSIÇÃO CONSTANTE DE MASSA

Murilo Luciano Filho
muarilou@uol.com.br

O esquema abaixo leva à concepção de um corpo, segmentado e articulado, que possa ser comparado consigo mesmo em duas condições diferentes: aberto e fechado, e quanto às grandezas relativas ao espaço longitudinal ocupado e peso relativo, conforme cada condição de confinamento.

Este corpo a que podemos chamar de lagarta, ou corrente, deve ser mantido vertical e contido lateralmente por guias, ou trilhos, apresentando variados pesos longitudinais , sempre conforme seu estado de abertura, ou da separação dos seus vértices. As guias, ou trilhos verticais, permitem que os conjuntos, estando livres, possam correr livremente para baixo, sob gravidade, ou para cima, contra a gravidade, impondo potencial ou resistência com sua massa.

Para facilitar a compreensão, uma lagarta hipotética: poderá ter 60kg por metro linear na condição recolhida, ou compactada, e 30kg por metro linear quando expandida, apresentando um desbalanceamento de 50%, se o parâmetro escolhido para a comparação for a ocupação longitudinal. No esquema acima, na balança, aparece outro exemplo de composição em que, com os pesos iguais, variam as alturas, ou as densidades volumétricas relativas.
O entendimento correto do sistema requer uma seqüência de três composições. No próxima imagem abaixo, no esquema ‘’A’’, vemos uma coluna da lagarta comprimida e canalizada, atracada a uma roda dentada e fixa, pelos vértices do lado direito. A lagarta flui, por gravidade, enquanto os ângulos dos seus vértices esquerdos são abertos e travados – observe as travas ‘’automáticas’’.

No esquema ‘’B’’,  repete-se o fluxo de ‘’A’’, mas com a formação de um ângulo de 135° em relação à vertical. A abertura dos ângulos nos vértices à esquerda é natural, pela conformação semi-circular da lagarta em sua ‘’queda’’. Os vértices da direita assumem uma reta ao serem liberados da roda dentada. Desconsiderando-se a aceleração, o movimento cessa ao ser alcançado o equilíbrio entre as concentrações de massas nas duas colunas.

Em ‘’C’’ observa-se basicamente o mesmo comportamento em ‘’A’’ e ‘’B’’, mas fica bem mais evidente o direto confronto entre as massas dirigidas pelas colunas (Na determinação do diâmetro da roda dentada poderão ser escolhidas dimensões favoráveis à aplicação de forças diferentes, já que esse diâmetro simula o mecanismo dos fulcros de uma báscula simples).

Fica fácil a verificação de que os pesos de cada lado ao se equalizarem terão alturas diferentes, onde a lagarta expandida manterá maior cota, em relação direta. Por exemplo, a coluna à esquerda terá 1 metro com peso 100 e a da direita, teoricamente, 2 metros com o mesmo peso 100.

A queda da coluna contraída, como um êmbolo, poderá ser arranjada e será diretamente aumentada ao ser expandida no perímetro da roda, por força de queda, proporcional ao desbalanceamento inicial.

O esquema elíptico abaixo mostra como ficaria o dispositivo da hipótese ‘’C’’ se houvesse uma derivação da coluna mais leve, ou menos densa, para a esquerda, ‘’realimentando’’ o potencial maior...

O autor opina que o sistema irá disparar sem interrupção e por ação da gravidade, a ponto de que seja necessária a colocação de uma ‘’carga’’ no eixo da roda dentada, inferior.

Qualquer técnico é convidado a opinar sobre onde, e porque, irá haver o travamento desse sistema em fechado em elipse.

A foto a seguir mostra somente uma parte da lagarta de 120 kg, referente ao primeiro protótipo. Observar as articulações repetitivas e as travas de armação das aberturas. Cada um dos vértices é formado com pesos duplos, como se fossem pequenos halteres.

Murilo Luciano Filho

muarilou@uol.com.br

Algumas Imagens:

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